CONSTRUIR FLORESTA, PLANTAR CIDADE
Realizado em parceria com o arquiteto Wellington Cançado e o biólogo Márcio Gibram, o projeto Construir floresta, plantar cidade foi desenhado para ocupar um antigo estacionamento pertencente ao BDMG Cultural, no coração de um bairro nobre em Belo Horizonte, com um espaço que comportasse atividades dos funcionários do banco, ao mesmo tempo em que se abrisse ao público em forma de uma floresta-escola.
O processo histórico de ocupação do território brasileiro resultou em uma grande destruição da Mata Atlântica, e hoje o desmatamento e a urbanização extensiva geram mudanças dos regimes de chuva, crise hídrica, aumento das temperaturas globais e emissão de CO2 contribuindo para a situação de emergência climática planetária. Assim como a cidade, a floresta tropical é também um produto da ação humana. Partindo desse princípio, e em consonância com a Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) do BDMG, com a Agenda 2030, com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com os princípios da economia regenerativa e da arquitetura restaurativa, o projeto visa metamorfosear um estacionamento estéril em uma ecologia viva, uma infraestrutura de baixo carbono, formativa, permeável, pública, biodiversa, exuberante e criativa. Será um espaço público, acessível, que promoverá novas sociabilidades e relações com a natureza pós-pandemia e a compreensão da própria cidade como um ecossistema.
O projeto deseja reflorestar o imaginário coletivo como política de desenvolvimento e como ação biocultural abrangente para o enfrentamento da emergência climática e para novas perspectivas de futuro, em Minas Gerais, a partir de Minas Gerais.
ESPAÇO
Projeto arquitetônico de uma floresta para um antigo estacionamento pertencente ao BDMG Cultural.
Junho 2022
Belo Horizonte (MG)
Colaboração: Wellington Cançado, Márcio Gibram, BDMG Cultural